Muitos dos filhos me comparam ao maioral por eu ser o
exu comandante do cemitério, e muito dos filhos me temem por eu representar a
morte, mas eu quero que os filhos me entendam não represento a morte mais sim o
começo, quando os filhos desencarnam estou lá para guiar cada um para seu
devido lugar, para ter um começo ou outro recomeço na vida espiritual, nada que
os filhos forem fazer em cemitério terá uma realização se eu não autorizar, eu
sou o comandante.
Muita das vezes permito entregas em minha terra
porque sei que é algo bom e a lei maior permite não aceito entregas para o mal,
só se a lei maior autorizar para que se possa ter um aprendizado de ambas as
partes, então não posso dizer que isso seria mal, porque no final tem um
aprendizado.
Filho sou velho, sou bravo, sou comandado apenas
pelo orixá Omulu, sou muito próximo dele por isso tenho o mesmo nome. Quando to
no terreiro eu cobro de todos os exu em terra o respeito para comigo e quanto aos outros que ali
estão, não sou melhor que ninguém mas antes de qualquer espírito virar exu
passou na minha terra e eu ensinei lições, então sou professor de todos.
Não exijo medo mas sim respeito, são poucos os que me
tem como entidade, gosto de filhos sérios e não sou de vim em reino, mas quando
venho levo tudo de ruim comigo, não gosto de dar consultas, mas dou quando
necessário, meu papel maior é encaminhar os espíritos zombeteiros, esse sou eu
nada além que um guardião do cemitério e dos espíritos vagantes.
Psicografado por Renato de Freitas Rocha
Muitos não conhecem esse Exu, ele é muito admirável por ter o arquétipo de um senhor que usa bengala, não aceita coisas erradas e não é muito de brincar, ele tem uma grande força de atuação em desobsessão muito raro ver ele sendo incorporado em um terreiro, mas quando ele chega não tem como não berce belo pois sua energia é muito forte. Ele sempre recomenda quando for trabalhar com desobsessão acender uma vela amarela com preto e chamar por ele, que terá uma proteção muito maior no trabalho.